A fitoterapia é uma palavra de origem grega, resultante da combinação de phito (plantas) e therapia (tratamento). Ela caracteriza a melhora de estados patológicos pela utilização de substratos naturais (tais como plantas frescas e/ou secas, assim como preparados a base das mesmas) a fim de prevenir, aliviar ou curar uma doença. Para tanto, diferentes partes de uma planta (raiz, casca, flores ou folhas) podem ser utilizadas em diferentes preparações para uso profilático ou terapêutico. A permissão para prescrição de fitoterápicos pelo nutricionista foi aprovada recentemente, por meio da resolução do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN n° 402 de 2007). Entretanto, mesmo com essa regulamentação, é necessário que o nutricionista tenha conhecimento de outras legislações importantes para adequação e prescrição correta dos fitoterápicos, assim como o conhecimento dos princípios ativos, indicações e contra-indicações de cada um.
Abaixo segue algumas dicas de como preparar a infusão de ervas corretamente.
Para flores e folhas: 1 litro de água, aguardar a água levantar fervura (não ferver, para não queimar a erva). Acrescentar a água sobre 1 a 2 colheres de sopa da erva. Deixar abafar por 5 minutos. Para 1 xícara de água (160ml) utilize 1 colher de chá da erva.
OBS.: Utilizar 10 a 20 minutos para raízes e caules (para retirar as propriedades) que devem ser fervidos junto com a água em panela.
Armazenamento máximo: 24 horas, em geladeira ou em garrafa térmica e em recipiente que não seja plástico ou de alumínio.
Quantidade ingerida: 3 a 4 xícaras por dia.
Ao se começar a ingerir alguma erva deve-se começar em dose baixa e observando os sintomas e assim progredir a quantidade. Dor de cabeça é sinal de toxicidade (quer dizer que a dose tolerada foi ultrapassada).
Acesse a Resolução CFN n.402/2007: http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2007/res402.pdf
Presente, li e amei.. beijuss
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